“Nem um minutinho” projeto busca conscientizar motoristas na hora do embarque e desembarque

Alunos e alunas do  2º ano do Ensino Fundamental distribuíram folhetos informativos na frente da escola e conversaram com as outras turmas sobre a importância do tema 

No mês em que a campanha Maio Amarelo – que visa a chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo – crianças do 2º ano da Escola Santi, com idades entre 7 e 8 anos, resolveram se engajar na inciativa, mas com foco na educação dos motoristas, sobretudo da comunidade escolar.

Fruto da inquietação de algumas famílias da comunidade escolar, ao perceberem que alguns carros eram estacionados de maneira inadequada na hora do embarque e desembarque dos alunos, foi desenvolvido o projeto “Nem um Minutinho”. O objetivo é conscientizar os condutores (pais. mães, avós, avôs e motoristas contratados) sobre os transtornos que essas práticas causam no trânsito no entorno da escola, localizada no movimentado bairro do Paraíso.

A iniciativa foi pensada tendo como base, principalmente, a segurança dos alunos e o exemplo dado pelos pais e responsáveis. Desta maneira, orientada pela professora Lara Marin, a turma do 2º ano se mobilizou. Criou e distribuiu panfletos informativos sobre a maneira correta de se estacionar e embarcar e desembarcar os estudantes, além de conversar com os alunos das demais turmas, para que conscientizassem seus condutores responsáveis a não parar os carros em lugares inadequados.

De acordo com código de trânsito brasileiro, parar sobre a faixa de pedestre e em guias rebaixadas e estacionar em filas duplas são infrações penalizadas com multa. Além disso, estacionar de forma indevida, mesmo que por “só por um minutinho”, atrapalha pedestres e o trânsito do local.

“Com a desculpa de estacionar apenas por um minutinho para desembarque, embarque ou até mesmo para levar a criança na porta da escola, notamos frequentemente que as quatro vagas disponíveis no estacionamento da Escola Santi ficam bloqueadas, mesmo quando vazias. Desta maneira, os carros estacionados nessas vagas ficam presos, sem poder sair, esperando o motorista retornar para tirar o carro”, explica Lia Sterman Heimann, mãe de um casal de alunos do F1 da Santi, integrante do grupo de famílias que estáàá frente da iniciativa.

Lia ressalta ainda outra dificuldade vivida pelos alunos e alunas, por conta do embarque e desembarque realizados de forma incorreta. “Observamos também motoristas parados em fila dupla, muitas vezes em cima da faixa de pedestre, fazendo com que a criança desça no meio dos carros, na rua e com o trânsito sendo bloqueado”.

De acordo com a mensagem do projeto, “bons modos, respeito e cidadania são lições que nós devemos passar para os filhos. Estacionar de forma irregular passa a impressão que as leis não importam e o seu conforto é prioridade, mesmo que isso atrapalhe dezenas de pessoas”.

 

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